Música Inclusiva

Da esquerda para a direita: Dr. Paulo Zancaneli (advogado da Humanus), Rodolfo Sonnewend (presidente), Maestro João Carlos Martins e Ricardo Bellino (empresário e ex-sócio de Donald Trump).

A música integrando pessoas

Desde minha época de infância, percebia que alguns dos meus melhores professores se utilizavam da música para melhorar nossa atenção e compreensão. Afinal, através dela ficava mais simples explicar vários temas de forma muito mais direta e divertida, ficando quase impossível se esquecer das matérias mais difíceis.

Segundo Marta Gil, especialista em comunicação e disseminação da informação na área da deficiência, a música utilizada no processo de aprendizagem rompe paradigmas e atitudes que sustentam e alimentam a inércia das escolas e dos sujeitos nelas contidos. É um processo de construção de conhecimento, que tem como objetivo desenvolver e despertar o gosto musical, cooperando para o desenvolvimento da sensibilidade, senso rítmico, criatividade, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, autodisciplina, atenção além do respeito ao próximo.

Partindo desta premissa positiva, o prefeito da cidade de São Paulo Bruno Covas sancionou a lei 17.110/2019, de autoria do vereador Zé Turin, que passou a incluir a música instrumental como disciplina extracurricular no ensino municipal da cidade, para melhorar a performance da aprendizagem dos alunos da capital.

Percebendo ainda uma grande oportunidade para o desenvolvimento de um trabalho de ação social com foco na educação nunca visto antes, o Instituto Humanus para pessoas com deficiência através do seu atual presidente Rodolfo Sonnewend, em parceria com a Fundação Bachiana, capitaneada pelo Maestro João Carlos Martins; vêm desenvolvendo o conceito de música inclusiva, com o objetivo descobrir novos talentos musicais no mundo das pessoas com deficiência e integrar músicos das mais diferentes especialidades e deficiências.

Segundo Rodolfo, uma orquestra sinfônica em ação é o melhor exemplo de ambiente inclusivo, pois poderemos provar que não existem barreiras para todas aqueles músicos cumprirem com maestria seus papeis e se incorporarem de forma plena ao conjunto harmônico musical de uma obra sinfônica, pois até os ouvidos não acostumados com a música conseguem perceber qualquer desarranjo na harmonia e se isto não ocorrer conseguiremos a plenitude do nosso projeto, ou seja: todo o contexto de uma obra musical tocada com perfeição e perfeita inclusão.

Para lançar o projeto e homenagear seus integrantes e apoiadores, o Instituto Humanus, através do seu presidente, entregou no último dia 15.10, no Teatro Municipal de São Paulo, a placa de Embaixador do Instituto para o maestro João Carlos Martins e o empresário Ricardo Bellino, que apoiam a proposta da música inclusiva. Também estiveram no evento os empresários Josimar Estevão, o doutor Paulo Zancaneli, a diretora financeira do Instituto Humanus Cleusa Mangueira Sonnewend, imprensa especializada, além do vereador ZÉ Turin que abraçou a proposta e vai leva-la efetivamente para a esfera do poder público municipal da cidade de São Paulo, para ser o palco inicial deste projeto.

Uma grande obra do processo inclusivo Educacional que vai ter início ainda neste ano e esperamos no próximo ano já termos músicos suficientes para formar uma camerata, salientou Rodolfo – presidente da Humanus.

Fiquem ligados e acompanhem este e outros projetos do universo da acessibilidade através do site www.institutohumanus.org.br é o Instituto Humanus cumprindo o seu papel de humanizar as diferenças e integrar todas as pessoas.

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