Seu navegador não tem suporte JavaScript! Arquitetura Assistiva – Desenho Universal – Instituto Humanus

Arquitetura Assistiva – Desenho Universal

Hoje nas rodas de conversa, na mídia, no elevador eventualmente alguém comenta sobre acessibilidade, mas a maioria não sabe ao certo o que compreende este conceito. Acessibilidade ou Arquitetura Assistiva é a adoção de um conjunto de parâmetros utilizados para projetar espaços seguros conferindo independência e qualidade de vida a toda diversidade de pessoas que utilizem estes espaços. Mas como “assistir” a todos através do desenho?

A resposta é “mudando a chave” de como os arquitetos veem as coisas.

A partir do momento que adotamos estes conceitos nos projetos, de qualquer escala, desde os urbanísticos até os de mobiliários e produtos, estamos projetando para toda diversidade de pessoas e não apenas para atender as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Quando criança, não alcançávamos a maioria das coisas, mesmo quando adultos encontramos barreiras físicas que nos impedem de acessarmos locais quando temos nossa mobilidade reduzida temporariamente ou quando carregamos pacotes muito grandes, ou quando estamos utilizando um carrinho.

Ao ficarmos idosos nossas forças diminuem e os sentidos ficam menos aguçados. Ao longo da vida podemos adquirir uma deficiência, seja ela física, psíquica ou sensorial, portanto o usual é sermos diferentes e utilizarmos os espaços, os equipamentos e objetos de formas diferentes de quando foram projetados.

Para proporcionarmos o uso de espaços e produtos, de forma segura, confortável e com autonomia, ao maior número de pessoas possível, sem necessidade de adaptação ou projeto especializado devemos adotar os princípios do desenho universal. São sete os princípios básicos, sendo:

  • Todos os produtos devem ser pensados para ter sua utilização realizada por diversas pessoas, de forma igualitária, independente de idade ou habilidade.
  • Os produtos devem ser adaptáveis para diferentes maneiras de uso, que facilite a precisão do usuário.
  • Um bom produto é aquele que tem fácil compreensão no uso.
  • Na hora de pensar seu novo produto ou projeto, ele deve ter uma fácil percepção, ou seja: a informação transmitida de forma a atender as necessidades da maioria dos usuários.
  • Pensar um produto, ou uma obra requer o planejamento para minimizar riscos de ações acidentais ou não intencionais.
  • Para atender a maioria das pessoas, o produto ou a obra devem ter sua utilização de forma eficiente, com o mínimo de fadiga muscular.
  • E, por último, todo o produto ou obra deve ser pensado para ter dimensão e espaço abrangentes e apropriados para a aproximação, alcance, manipulação e uso, independentemente do tamanho do corpo, postura e mobilidade do usuário.

Referência

NBR 9050 /2015

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